A Confederação de Transportadores Públicos de La Libertad exige ao Congresso da República que não sejam excluídos dos benefícios da massificação do Gás Natural Veicular (GNV), já que afirmam pagar até 70% a mais do que o custo do GNV na capital. Eles pedem para não serem tratados como “cidadãos de segunda categoria”.

Os taxistas, micro-ônibus e transportadores que utilizam GNV afirmam estar enfrentando dificuldades devido à falta de uma tarifa nivelada que lhes permita acessar este recurso energético de forma equitativa.

Eles concordam que o GNV poderia ser uma alternativa mais econômica em comparação com outros combustíveis, no entanto, denunciam que seu potencial não foi aproveitado devido à falta de promoção e à ausência de uma política clara por parte do Estado para sua massificação nas províncias.

Da mesma forma, eles apontam que é inviável que o Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) continue sendo o combustível mais usado e promovido em todas as províncias. Isso é resultado de uma competição desleal gerada pelo Estado que permite que ele tenha o preço mais econômico no mercado, em comparação com o GNV, afirmou o líder trujillano Gustavo Palma.

Portanto, o sindicato exige a aprovação do projeto de lei que permitirá uma tarifa nivelada que inclua todos os usuários regulados (900.000 metros cúbicos por mês), sem discriminação, que lhes permita garantir o fornecimento aos usuários de GNV; bem como às pequenas e médias empresas, empresas locais, empreendedores e famílias peruanas sem distinção.

A Confederação destaca a necessidade urgente de mais investimento. Portanto, a tarifa nivelada para todos os clientes regulados seria fundamental para estabelecer um preço competitivo que promova o investimento das indústrias regionais, incentive o uso de GNV pelos peruanos e expanda as redes de gás natural para alcançar mais áreas, beneficiando famílias vulneráveis.

Fonte: El Gas Noticias