Imagem: OSINERGMIN

Usuários e comerciantes da região de Puno vêm apresentando queixas em relação à troca de botijões de gás (GLP) no processo de compra e venda deste importante recurso energético. Por isso, o Organismo Supervisor do Investimento em Energia e Mineração (Osinergmin) insta as empresas envasadoras a comercializarem cilindros de gás com a devida rotulagem de procedência.

“Foi relatado que os usuários finais e os distribuidores de GLP nem sempre recebem cilindros de gás com a informação que indica sua origem ou procedência (rotulagem em alto relevo). Esta rotulagem é muito importante, pois permite saber a qual planta envasadora de GLP pertence o cilindro em questão; caso contrário, estaria sendo infringido o direito do usuário de estar informado. Além disso, essa informação permite que Osinergmin realize um trabalho de rastreamento”, explica José Polo Orellana, chefe regional do Osinergmin em Puno.

De acordo com a norma de Comercialização e Segurança do gás liquefeito de petróleo (GLP), as empresas envasadoras são responsáveis por manter os cilindros rotulados com seus símbolos distintivos. Os distribuidores de GLP em cilindros podem vendê-los diretamente ao público, desde que possuam a rotulagem de procedência, seja ela de sua propriedade ou de outra empresa envasadora. No entanto, esses agentes estão proibidos de comercializar GLP de uma empresa envasadora que não tenha emitido o respectivo certificado de procedência.

“Os locais de venda de GLP e os distribuidores de GLP em cilindros não devem receber em seus estabelecimentos ou meios de transporte cilindros que não possuam rotulagem em alto relevo com o símbolo distintivo da planta envasadora a que pertencem”, concluiu Polo Orellana.

Fonte: OSINERGMIN