O veículo havia se desviado do seu destino programado para descarregar GLP em um local não permitido, conforme relatado pela Osinergmin.

A Organismo Supervisor de la Inversión en Energía y Minería (Osinergmin) informou que foi realizada a intervenção em um caminhão tanque de gás liquefeito de petróleo (GLP) que estava prestes a descarregar combustível em um estabelecimento informal, localizado na Avenida Canta Callao, no distrito de San Martín de Porres. A entidade iniciará sanções contra três empresas envolvidas no desvio do hidrocarboneto.

A intervenção no veículo de placa F5W-988 ocorreu quando este se retirava do recinto informal, conforme relatado pelo Osinergmin. Enquanto isso, as empresas Peruvian Gas S. A. C., Planta Envasadora Continental S. A. C. e MS e Hijos S. A. C. teriam descumprido a regulamentação relacionada ao Sistema de Órdenes de Pedido (SCOP), que registra as transações de combustíveis em todo o Peru.

Em relação ao ocorrido, a entidade declarou: “Osinergmin interveio em flagrante em um tanque de transporte de GLP a granel que não chegou ao destino programado e descarregou o hidrocarboneto em um estabelecimento informal, o que gerava um alto risco para a segurança da população”. Além disso, acrescentou que o acompanhamento dessa unidade foi realizado com o uso da tecnologia.

Escassez de GLP no Peru

Durante setembro de 2023, houve um aumento no preço do GLP no país. Os meios de comunicação mostravam como se formavam longas filas de veículos nos postos de gasolina da capital. Diante disso, o Ministério de Energia e Minas (Minem) anunciou que estavam sendo tomadas as medidas necessárias para garantir o fornecimento do hidrocarboneto.

Além disso, o presidente da Sociedade Peruana de Hidrocarbonetos, Felipe Cantuarias, explicou o seguinte no Canal N: “Existem três fatores que afetaram o abastecimento normal de GLP. Primeiro, uma parada planejada da Pluspetrol, que é o principal produtor de GLP no Peru. Além disso, a Petroperú, dado que a refinaria de Talara estava prestes a entrar em operação, parou de importar. Isso gerou uma lacuna na oferta de GLP, e outro fator que se somou foram os problemas enfrentados pelo Canal do Panamá”.

Fonte: La República