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A empresa pública Petroecuador encontrou uma nova perfuração clandestina entre as válvulas 9 e 10 do gasoduto Monteverde – El Chorrillo, na província de Santa Elena. Entre janeiro e maio deste ano foram registradas 335 perfurações clandestinas nos polidutos do Equador, pelas quais são roubados os combustíveis.

Como medida de segurança, a Petroecuador suspendeu o bombeamento de gás liquefeito de petróleo (GLP) por este duto, mas garantiu a provisão do combustível na zona sul do país, onde chega o suprimento por esta tubulação.

A petroleira estatal informou, em 14 de junho de 2024, que imediatamente após detectar a perfuração clandestina, ativou seu plano de contingência. Com isso, iniciaram-se os reparos neste trecho com o apoio do Corpo de Engenheiros do Exército. “Foi designada uma equipe especializada e maquinário que trabalham de maneira ininterrupta na área”.

Distribuição de gás doméstico continua, apesar da perfuração

A Petroecuador mantém os despachos de GLP através de autotanque desde Monteverde (Santa Elena) com horário estendido. O objetivo é cobrir as necessidades da população até finalizar os reparos nas próximas horas. “A empresa pública conta com estoque suficiente de derivados, em escala nacional, para abastecer o mercado interno”, acrescentou.

As perfurações clandestinas nas tubulações da rede de polidutos do país nos primeiros cinco meses do ano superam as registradas em todo o ano de 2023, que foram 334 ocorrências. As perdas econômicas devido a essa atividade criminosa superaram os 75,9 milhões de dólares apenas em 2023.

Fonte: El Comercio