Imagem: AmericaGLP
O Governo Nacional do Paraguai pretende, no âmbito de sua nova política energética, conforme o decreto presidencial Nº 2556, substituir o GLP envasado pela eletricidade, que hoje predomina no uso cotidiano para cozinhar, lavar e aquecer nos lares.
Segundo o vice-ministro de Minas e Energia, Mauricio Bejarano, os principais desafios e metas para os próximos quatro anos incluem a migração para a eletricidade, visando reduzir a dependência de combustíveis fósseis e biomassa.
O portal americaglp.com consultou dois envasadores e distribuidores, que afirmaram ter conhecimento deste anúncio apenas pelo que foi divulgado em alguns meios de comunicação de Assunção. Ainda não houve uma comunicação oficial.
Para implementar essa iniciativa, o funcionário reconheceu que o governo precisará investir na melhoria da infraestrutura elétrica, com maior investimento e diversificação da matriz de geração.
Vale lembrar que o uso de lenha é comum em milhares de lares paraguaios. Pensar que esses lares humildes passem a usar a eletricidade em vez da lenha seria um grande salto, uma vez que, antes da eletricidade, o GLP envasado sequer chegou a esses lares.
Além de mudar a matriz, o funcionário justificou a iniciativa, afirmando que o uso de eletricidade já ocorre em lares de classe média alta no Paraguai. Ele também acrescentou que será necessário obter financiamento acessível para essa migração e antecipou que ela deverá ser gradual, pois a infraestrutura elétrica não suportaria uma alta demanda em horários de pico.
Fonte: AmericaGLP