A AIGLP esteve presente em Bogotá, participando nos debates e destacando o papel crucial do gás LP na transição energética.

A 6ª edição do Congresso Internacional do GLP, organizada pela GASNOVA, concluiu-se ontem com sucesso em Bogotá, Colômbia. Sob o lema “Gás LP, energia para a vida”, o evento reuniu especialistas nacionais e internacionais para analisar a relevância do gás LP como um combustível de baixas emissões, considerado essencial para os setores comercial e industrial.

O presidente da Associação Ibero-Americana de GLP (AIGLP), Aurelio Ferreira, foi o responsável por inaugurar o evento. Em suas palavras de boas-vindas, destacou a importância do GLP para garantir o acesso à energia limpa em áreas onde outros combustíveis não chegam, e sublinhou o papel fundamental do gás LP na substituição de fontes energéticas mais poluentes.

Além disso, o programa acadêmico do congresso abordou uma ampla gama de temas focados nos desafios atuais e nas oportunidades. Entre os tópicos mais destacados estavam: os desafios das fontes de energias renováveis, a projeção dos preços dos combustíveis nos mercados internacionais e o uso de inteligência artificial aplicada às operações empresariais. Também foram explorados o desenvolvimento e as oportunidades do AutoGLP e do NautiGLP a nível global, além dos incentivos e programas que buscam ampliar a cobertura do GLP nos países da região.

Um dos momentos mais relevantes do encontro foi o painel “Projeção de preços de combustíveis nos mercados internacionais – Implicações para a América Latina”. Nesse espaço, participaram figuras destacadas do setor energético, como Adrian Calcaneo, vice-presidente de Energy & Feedstocks de Chemical Market Analytics, OPIS (Dow Jones); Fabrício Duarte, diretor executivo da AIGLP; Francisco José García Bustos, gerente de Abastecimento da Lipigas, e Carlos Serrano, presidente da Amexgas.

Durante sua intervenção, Duarte destacou o modelo regulatório do Brasil como um exemplo a ser seguido para a América Latina. Ele sublinhou que, no Brasil, a regulação permitiu uma competição saudável, a promoção de investimentos em infraestrutura, como terminais e armazenamento, e a garantia de um serviço de qualidade a preços justos.

O especialista ressaltou que, ao contrário de outros países, no Brasil não existe controle de preços nem intervenção estatal direta, o que evitou distorções no mercado e incentivou o desenvolvimento de infraestrutura essencial.

Cabe destacar que a AIGLP é um promotor chave desse tipo de encontros, que buscam fortalecer a cooperação e o desenvolvimento do setor na América Latina. “Foi uma grande oportunidade para oferecer perspectivas sobre o futuro do setor junto a reconhecidos especialistas do mercado”, destacaram representantes da organização para a Surtidores Latam.

Por fim, ao encerrar o evento, foi destacada a importância de continuar discutindo esses temas em futuros congressos, com o objetivo de fortalecer a posição do GLP como uma energia para a vida na América Latina.