O Instituto para a Gestão, Administração e Vinculação Municipal se pronunciou sobre o roubo de gás LP no país, um crime que implica diversos riscos.

Puebla, Veracruz, Tlaxcala, Cidade do México, Oaxaca e Querétaro concentram o maior número de ligações clandestinas em 2024, somando um total de 933 perfurações em dutos. É o que revelam relatórios da Pemex sobre o roubo de gás LP no México, uma prática que, segundo o instituto, afeta comunidades inteiras, aumenta os riscos à segurança e fortalece a presença de grupos criminosos em diversas regiões do país.

O Instituto para a Gestão, Administração e Vinculação Municipal (IGAVIM) alertou que o “Huachigas” não apenas coloca em risco a segurança da população por possíveis explosões, mas também gera extorsão e violência nas zonas de distribuição. Representantes do setor formal denunciaram que empresas legalmente estabelecidas têm sido substituídas por essas práticas ilícitas.

“Através da atividade do ‘Huachigas’, o Estado de Direito é violado, a insegurança aumenta, os investimentos produtivos são desestimulados e a atividade de empresas legais, que geram empregos formais e pagam impostos, é substituída pelo crime organizado”, alertaram os distribuidores formais.

Em 2023, James Rockall, presidente da Associação Mundial de Gás LP (WLPGA), fez um apelo às autoridades mexicanas para que enfrentem esse problema, pois ele compromete a competitividade e a segurança do setor formal.

O setor de gás também enfrenta dificuldades econômicas devido ao congelamento da tarifa de distribuição, o que limita sua capacidade de investir em segurança e manutenção da infraestrutura. As empresas exigem que a SENER e a CNE revisem essa situação e criem condições equitativas para a indústria.

Fonte: Eje Central – México