As empresas Transnet Nacional Portuária e WASAA CEF Soc Ltd assinaram um contrato para construir e operar um terminal de gás liquefeito de petróleo (GLP) no Porto de Durban, na África do Sul.

O acordo envolve um investimento aproximado de 75 milhões de dólares americanos.

O terminal previsto no contrato, com duração de 25 anos, terá um volume de armazenamento de 50 mil metros cúbicos e tem início de operação previsto para 2027.

Sobre o entendimento, autoridades governamentais destacaram que ele representa um passo estratégico dentro do programa sul-africano de Transição Energética Justa.

Tshokolo Nchocho, presidente do conselho de administração da TNPA, ressaltou que o acordo está alinhado ao mandato de desenvolvimento do sistema portuário nacional e reflete a direção estratégica da entidade para modernizar infraestruturas, atrair investimentos e apoiar o cenário energético em transformação do país.

“Esse acordo do terminal representa um alinhamento com as prioridades nacionais, a demanda do mercado e a dinâmica energética global. O primeiro terminal de GLP no Porto de Durban é uma resposta necessária à direção que o mundo está tomando”, afirmou Nchocho.

Por sua vez, a diretora-executiva do Grupo Transnet, Michelle Phillips, destacou que a assinatura ocorre em um momento crucial para a implementação de estratégias que garantam a transição para energias mais limpas e a descarbonização de setores-chave.

O terminal, que se chamará LOT 100, diversificará os pontos de entrada das importações de GLP, atualmente concentradas nos portos de Richards Bay, Saldanha Bay e Port Elizabeth.

Espera-se que fortaleça o papel de Durban como principal centro logístico e energético para a região da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) e como ponto de transbordo.

Por sua vez, o prefeito de eThekwini, Cyril Xaba, destacou que a iniciativa apoiará o Plano de Ação Climática da cidade ao reduzir as emissões de carbono e está alinhada aos planos municipais para gerar nova capacidade elétrica, incluindo a autorização para adquirir 400 megawatts de energia renovável.

O projeto é resultado de um processo competitivo sob a Seção 56 da Lei de Portos Nacionais. A joint venture WASAA CEF, que combina uma entidade de propriedade negra liderada por mulheres com uma instituição energética estatal, foi designada como licitante preferencial.

O terminal terá capacidade para distribuir até 800 metros cúbicos por hora de mistura de GLP aquecida, para abastecer tanto os mercados industriais quanto o residencial.

Fonte: Prensa Latina