Imagem: Energiminas
Especialistas do setor analisarão o potencial do GLP, energias renováveis e hidrogênio verde no painel “Além do gás natural”, durante o evento PERÚ ENERGÍA Sul Cusco. O objetivo do evento é identificar alternativas que impulsionem o crescimento econômico regional e reduzam as desigualdades energéticas no sul andino.
No contexto do evento PERÚ ENERGÍA Sul Cusco, será realizado o painel “Além do gás natural: que outras opções existem no mercado para impulsionar o desenvolvimento econômico de Cusco?”, nesta quinta-feira, 12 de junho, com a participação de reconhecidos especialistas do setor energético nacional.
O objetivo do painel é avaliar alternativas energéticas além da eletricidade e do gás natural, explorando opções como o gás liquefeito de petróleo (GLP), as energias renováveis e o hidrogênio verde, e seu potencial para dinamizar o crescimento econômico de Cusco e da região sul do país.
Participarão do debate: Jovan Pastor, presidente da Sociedade Peruana de Gás Liquefeito; Daniel Cámac, presidente da Associação Peruana de Hidrogênio – H2 Perú; Eduardo Guevara, sócio da área de Energia e Mudanças Climáticas da CMS Grau; Irwin Frisancho, gerente comercial da Kallpa Generación; e Carlos Menéndez, gerente geral e comercial da Empresa de Geração Elétrica Machupicchu (EGEMSA).
Este painel abordará temas estratégicos como nichos de mercado, vantagens competitivas e oportunidades para as energias alternativas em Cusco, bem como sua inserção na matriz energética nacional. Segundo dados recentes, o acesso à eletricidade no Peru atinge 94% da população, mas ainda existem deficiências em áreas rurais do sul andino.
Além disso, o uso do GLP continua sendo predominante: mais de 80% dos lares em Cusco utilizam o gás como principal fonte de energia para cozinhar, o que demonstra sua importância social e econômica. Por outro lado, a região possui grande potencial em energia solar, pequenas centrais hidrelétricas e produção de hidrogênio verde, com experiências como a da planta de Cachimayo, atualmente a única no país que produz esse recurso estratégico.
Fonte: Energiminas