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O administrador do Canal do Panamá, Ricaurte Vásquez, confirmou à Reuters que estão em andamento conversações com produtores americanos de gás natural liquefeito (GNL) para lidar com a crescente demanda de trânsito através da via aquática.
Essas conversas são uma resposta à recuperação dos níveis de água após a prolongada seca que afetou as travessias diárias ao longo dos últimos meses. De acordo com dados de abril, os trânsitos de navios-tanque de GNL pelas eclusas Neopanamax do canal representaram apenas 4,9% do total.
Com a restauração dos níveis de água devido ao aumento das chuvas, as tensões começaram a diminuir, e o Canal está considerando oportunidades futuras.
Além disso, está sendo avaliada a possibilidade de modificar a alocação de cotas de reserva para garantir mais passagens aos clientes de GNL, e a Autoridade do Canal do Panamá (ACP) está realizando uma pesquisa entre os usuários para identificar suas necessidades, especialmente em termos de frequência e permissões.
O administrador do Canal destacou a oportunidade de atrair exportações de novas plantas de GNL americanas, o que exigiria a obtenção de permissões adicionais. No entanto, não foram fornecidos detalhes sobre quais instalações podem estar sendo consideradas.
ENFRENTANDO A CRISE HÍDRICA NO CANAL DO PANAMÁ
Em relação à necessidade urgente de garantir água, o Canal do Panamá propôs a construção de reservatórios como uma medida para mitigar a escassez relacionada às mudanças climáticas. No entanto, a execução deste projeto está pendente da obtenção de permissões governamentais para acessar as áreas onde poderiam ser construídos. A Reuters informou que o presidente eleito, José Raúl Mulino, expressou seu compromisso de agilizar essas permissões assim que assumir o cargo em 1º de julho de 2024.
Fonte: DataExport.com