O conjunto das envasadoras e distribuidoras brasileiras investiram a cifra de R$ 980 milhões em manutenção, requalificação e compra de novos cilindros (apenas em embalagens de 13 kg), conforme revela o relatório “GLP em movimento”, em sua edição Nº 59, elaborado pelo Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás).
Nesta edição, lançada em março passado, destaca-se que no segmento de “Recalificação e Manutenção”, há 37 empresas que prestam o serviço para adequar 1,2 milhão de cilindros de 13 quilos mensalmente. Por sua vez, foram destinados à destruição total 470 mil cilindros durante o ano passado.
Enquanto isso, a aquisição de novos cilindros comprados alcançou o número de 2,4 milhões de unidades. Segundo comentou um dos sete fabricantes de cilindros ao ameriaglp.com, durante o último Congresso da AIGLP, a boa demanda interna brasileira se deve a dois motivos: após a pandemia, as compras foram reativadas para recompor o parque de embalagens, bem como a boa perspectiva do negócio em particular e da economia em geral.
A quantidade significativa de aquisições e recalibrações se aplica ao universo de embalagens de 13 quilos em circulação no Brasil, que totaliza 128,6 milhões de unidades, que servem para vender, mensalmente, cerca de 32,8 milhões de cilindros, a uma taxa de “13 cilindros entregues por segundo, porta a porta”.
Por fim, Sergio Bandeira de Mello, presidente do Sindigás, fundamenta essa característica do setor ao apontar que “este é um ponto crucial para que as empresas invistam fortemente em segurança, pois seu negócio está ligado à marca. O cumprimento da regulamentação implica a saúde e competitividade do mercado, bem como a garantia da existência e aplicação desta estrita responsabilidade”.
Fonte: AmericaGLP