A Câmara das Empresas Argentinas de Gás Liquefeito (CEGLA) informou que, devido à onda de frio polar, a demanda por botijões de butano cresceu até 30% em comparação com o mesmo período do ano anterior.

“Diante desta emergência, as empresas associadas à CEGLA estão implementando uma operação logística extraordinária: reforçando a distribuição e coordenando ações com autoridades provinciais e municipais para atender cada ponto do país que necessite”, destacou a entidade em um comunicado de imprensa.

Embora o frio tenha diminuído, espera-se que nos próximos dias uma nova “onda de frio polar” afete grande parte do país. Por esse motivo, segundo a CEGLA, as empresas “estão operando em sua capacidade máxima para garantir o abastecimento a milhões de residências, indústrias, comércios e zonas rurais que dependem exclusivamente desse recurso energético essencial”.

A situação se tornou crítica em diversas cidades do interior, que enfrentam cortes no fornecimento de gás natural ou tubulações congeladas, além dos cortes programados no abastecimento das indústrias, o que fez disparar a demanda por botijões como única alternativa imediata para aquecimento, cozimento e água quente.

Vale destacar que, segundo o Censo Nacional de 2022, 46,3% da população argentina utiliza botijões ou cilindros de GLP como principal fonte de energia para cozinhar e aquecer suas residências. Em contextos extremos como o atual, o gás engarrafado torna-se um insumo essencial e estratégico devido ao seu baixo custo, portabilidade, facilidade de uso e capacidade de fornecer energia limpa de forma imediata.

Fonte: AmericaGLP