Imagem: AmericaGLP
A participação, o nível das palestras e o clima de cordialidade fizeram com que o 8º Congresso do GLP do Cone Sul fosse um sucesso, segundo a avaliação dos participantes.
Cerca de 150 pessoas estiveram presentes no dia 12 de novembro, na cidade de Buenos Aires, sendo a maioria da Argentina, mas também com participantes do Paraguai, Chile e Colômbia. O Congresso contou ainda com o apoio das seguintes empresas: TGS, Festus, Fluxos, Barack Mercosul, Bombadur e Gonella, além da Makeen Energy e da Tradefin.
As palavras de abertura ficaram a cargo do subsecretário de Combustíveis da Nação, Federico Veller, que reafirmou as principais diretrizes do Governo Nacional em matéria energética. Já a Diretora Nacional de GLP, Paula Pellegrini, discorreu sobre a “desregulamentação” do setor durante um painel que compartilhou com representantes das seguintes câmaras: Cegla, Cadegas, AF Gas e Codigas, representadas por Pedro Cascales, Horacio de los Ríos e Ricardo Azar, respectivamente. Ali, ela apresentou as diretrizes consideradas e as próximas etapas de trabalho para regulamentar a desregulamentação iniciada pelo Decreto nº 446.
Por outro lado, os participantes destacaram a qualidade das apresentações. O painel sobre inovação e tecnologia em plantas teve grande repercussão. Nele foi apresentado o caso da primeira máquina automática de venda de botijões do país, em palestra da empresa City Gas, representada por Agustín e Facundo Azar. A Líder Energy, por meio do engenheiro Oscar Odón, relatou sua experiência e transformação com a incorporação da geração de energia elétrica por meio de painéis fotovoltaicos, aplicando as economias e benefícios dessa tecnologia. E, em sua vez, Sergio Frites, da YPF Gas, explicou a modernização e a segurança no transporte a granel de GLP — uma apresentação que mostrou o que já está disponível e o que ainda falta, de forma geral.
Após um almoço generoso, no painel da tarde, o ex-subsecretário de Combustíveis e economista Cristian Folgar apresentou uma visão sobre as perspectivas do desenvolvimento de Vaca Muerta para o setor em particular e para a Argentina em geral. Diego Freire, chefe da Área de Líquidos da TGS, contextualizou o novo panorama com dados de investimento e os avanços produtivos recentes na área do GLP. O dado mais relevante trazido por Freire foi a afirmação de que, em pouco tempo, a Argentina estará produzindo entre 9 e 10 milhões de toneladas de GLP.
No painel de tecnologia, destacaram-se as apresentações de empresas como SEI, com seu software de gestão, explicando como a inteligência artificial apoia a logística e a distribuição. A Oto Data mostrou a qualidade e a eficiência proporcionadas pelo monitoramento remoto do produto em recipientes, bem como o conhecimento da rastreabilidade dos vasilhames. A Elaflex apresentou os benefícios das válvulas de conexão seca para GLP, utilizadas na carga e descarga de caminhões, e adiantou que a Ancap, do Uruguai, e a Petropar, do Paraguai, passarão a utilizar essa tecnologia. Em síntese, todas essas empresas trouxeram um panorama das novidades que estão sendo aplicadas em várias empresas do continente.
O 8º Congresso do GLP também teve outro destaque: os intervalos para café, assim como o almoço, nos quais o tempo, a boa mesa e o ambiente descontraído favoreceram as relações públicas e comerciais. Esses momentos foram, em grande parte, o que deu brilho especial a uma jornada marcada pela singularidade de reunir todo o setor de produção, envase e distribuição de GLP da Argentina.
Fonte: AmericaGLP
