As plantas de Río Grande e Carlos Villegas Quiroga garantem o abastecimento interno e a exportação dos excedentes para países vizinhos.

Nesta quarta-feira, a Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB) informou uma produção acumulada superior a 3,7 milhões de toneladas métricas de gás liquefeito de petróleo (GLP) em suas plantas de separação de líquidos Río Grande e Carlos Villegas Quiroga, desde o início das operações comerciais até o primeiro trimestre de 2025.

“Cumprimos o mandato constitucional de priorizar o abastecimento ao mercado interno, por isso ambas as plantas contribuem para a produção de GLP. Além disso, a exportação dos excedentes para países vizinhos favorece a balança comercial da Bolívia”, afirmou Marco Antonio Rocabado, gerente de Industrialização da YPFB.

Gás

Desde 2021, a estatal implementou melhorias operacionais em ambas as plantas para garantir alta disponibilidade e assegurar um funcionamento contínuo e estável.

A Planta de Separação de Líquidos Río Grande, localizada no município de Cabezas, em Santa Cruz, iniciou suas operações em 24 de agosto de 2013. Desde então, produziu um total acumulado superior a 1,3 milhão de toneladas métricas de GLP.

Com capacidade de processamento de 200 milhões de pés cúbicos por dia de gás natural, essa planta também gerou mais de 1,9 milhão de barris de gasolina branca estabilizada e aproximadamente 459.000 barris de gasolina rica em isopentano, derivados importantes para a indústria e o comércio.

A Planta de Separação de Líquidos Carlos Villegas Quiroga, situada a 13 quilômetros de Yacuiba, na Região Autônoma do Gran Chaco, departamento de Tarija, tem capacidade para processar 1.047 milhões de pés cúbicos de gás natural.

Atualmente, segundo nota da YPFB, opera com 50% de sua capacidade, de acordo com as demandas comerciais.

Desde o início das operações comerciais em 2015, essa planta acumulou uma produção superior a 2,4 milhões de toneladas métricas de GLP. Além disso, gerou mais de 3,4 milhões de barris de gasolina branca estabilizada e mais de um milhão de barris de gasolina rica em isopentano.

A YPFB destacou que a produção de GLP não apenas assegura o abastecimento do mercado interno, como também permite a exportação dos excedentes, fortalecendo a balança comercial do país.

As otimizações realizadas nas plantas visam manter a estabilidade da produção e contribuir para o desenvolvimento econômico do país por meio da comercialização regional de hidrocarbonetos.

Fuente: La Razón