Petróleos Mexicanos (Pemex) registrou 4.426 relatórios de tomadas clandestinas entre janeiro e abril de 2024, segundo uma solicitação de transparência realizada pelo MILENIO. Este número representa uma diminuição de 18% em comparação com o mesmo período de 2023, quando foram relatados 5.405 incidentes.
A Pemex detalhou os relatórios da seguinte maneira: em janeiro foram denunciadas 1.249 tomadas clandestinas, em fevereiro 1.009, em março 1.075 e em abril 1.093. Hidalgo lidera a lista de estados com mais relatórios, acumulando 912 nos primeiros quatro meses do ano. Em seguida estão Jalisco com 856, Tamaulipas com 519 e Puebla com 463. Essas entidades superaram o Estado do México e Veracruz, que ocuparam os primeiros lugares em 2023.
No relatório anual enviado à Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC), a Pemex informou que em 2023 experimentou um aumento no roubo e comércio ilegal de combustíveis, também conhecido como huachicol. Estima-se que o roubo médio de combustível tenha alcançado aproximadamente 15.000 barris por dia em 2023, um aumento de 22,2% em comparação com os 12.000 barris por dia em 2022.
A Organização Nacional de Distribuidores de Petróleo (Onexpo) indicou que o combustível ilegal proveniente do roubo de dutos ou huachicol fiscal, que é produto que entra no país sob outra classificação tarifária ou misturado com álcool, poderia representar até 30% do insumo comercializado no México. A diversificação do delito inclui a importação ilegal e a mistura de produtos de menor qualidade com gasolinas para aumentar o volume.
O governo continua seus esforços para combater o roubo de combustíveis, mas o problema persiste, afetando tanto a segurança dos dutos quanto a qualidade do combustível no mercado.
Fonte: Oil and Gas Magazine