Ricardo Tonietto, presidente da AIGLP, não vê espaço para a uniformização das alíquotas do ICMS para combustíveis entre os estados.
A guerra na Ucrânia não deve afetar a cadeia de abastecimento brasileira. Os preços dos combustíveis, porém, devem se manter em um patamar elevado, e o custo de importação do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) poderá aumentar caso cada vez mais países passem a optar por fornecimento dos Estados Unidos, principal fornecedor externo do Brasil, em alternativa ao gás russo. Essa é a análise de Ricardo Tonietto, presidente da Associação Ibero-americana de GLP (AIGLP). Este problema poderia ser solucionado caso a previsão de que o País se torne autossuficiente na produção de GLP até 2031 se torne realidade – algo que o dirigente observa com muita cautela. Tonietto, porém, afirma que essa possível autossuficiência não reduzirá o preço do produto ao consumidor final. Dentre as alternativas propostas nacionalmente frente à escalada de preços, ele não vê espaço para a uniformização das alíquotas do ICMS para combustíveis entre os estados.