1. Qual a importância da América Latina para Hexagon Ragasco? Porque?
Para a Hexagon Ragasco, a América Latina representa uma área com grande potencial de crescimento. Todavia, isto quer dizer que nosso produto ainda tem pouca implementação na região e dado o tamanho do setor de GLP doméstico, há muito mercado a ser coberto.

 

2. Qual potencial de crescimento na região que você espera?
Nossa esperança de crescimento é tanto horizontal como vertical; de maneira vertical em países como Chile, Uruguai e Colômbia onde já se usam cilindros em material composto, estamos convencidos de que se pode aumentar a presença. E de maneira horizontal em outros países onde, pelas razões que sejam, ainda não se estão usando cilindros de materiais compostos, esperamos poder estabelecer negócio. Queremos formar parte de uma renovação do setor GLP na América Latina e uma das vias é a introdução de cilindros que permitem aos distribuidores de GLP, segmentar o mercado e enfocar seus produtos de maneira diferenciada para diferentes segmentos.

 

3. Você acredita que nos próximos anos vocês terão uma penetração maior na região?
Nisto acreditamos firmemente, por isso temos representação permanente na América Latina com um escritório comercial em Santiago do Chile – apesar de ser uma empresa Europeia. Ademais, trabalhamos com nossos sócios de negócios a cada dia com este objetivo, entre outras maneiras, através da AIGLP, como fazemos no resto do mundo com o WLPGA.

 

4. O que a indústria regional pode fazer para expandir e promover o consumo desse produto inovador?
A indústria regional já está fazendo muito por nós e para outras empresas que querem introduzir produtos que renovem a imagem e os costumes do uso do GLP. A indústria precisa pensar que chegará o dia em que o GLP já não será consumido, porque há pouca alternativa e a indústria precisa ter um perfil muito voltado aos consumidores e projetar uma imagem muito moderna, atrativa e inovadora.

 

5. No que a AIGLP pode colaborar para melhoria do mercado de GLP regional?
Nosso maior problema na América Latina é que há países onde existe um alto grau de protecionismo, tanto legal quanto comercial. Entendemos que o desejo de proteger de acordo com a indústria local, faz com que essa indústria perca poder competitivo e o mercado se feche a uma abertura que permita ao mercado se renovar. Não está muito claro como que a AIGLP pode nos ajudar com isto, mas creio que um ponto que a associação deve ter, é estar sempre presente nos diálogos com as autoridades nacionais.